quarta-feira, 11 de maio de 2011

“Eu acredito em Cristo, mas não nos cristãos”

A cada dia que se passa os cristãos, sejam eles falsos ou verdadeiros, aumentam o seu nível de descrédito diante da sociedade e do mundo. Obviamente, quando fala-se em cristãos inclui-se as “i”grejas e seus semelhantes, desde templos, comunidades e demais classes religiosas “envoltas” no “cristianismo”.

Gandhi destaca e, talvez uma boa parte das pessoas que nos cercam já tenham escrito isso em letras garrafais... “EU ACREDITO EM CRISTO, MAS NÃO NOS CRISTÃOS”. Para quem não sabe bem quem é este tal citado, foi um dos maiores ativistas social, filósofo e pensador indiano, indicado cinco vezes ao Nobel da Paz e apesar de não ter ganho nenhuma vez, teve o seu devido reconhecimento pelo comitê organizador do Nobel.

Mas se você já achou dura essa citação parafraseada, então compreenda quando ele fala nessas palavras: "No dia em que me mostrarem um cristão parecido com Jesus, eu me converto ao cristianismo". Forte não é? Soa como um tapa na cara de quem realmente se preocupa com o que viria a ser a imagem de Cristo. Logo, a sociedade (não pode-se dizer de uma minoria ou maioria, já que isso vai depender do seu posicionamento) tem tentado transformar Jesus, o Cristo, em uma espécie de ativista social, desconsiderando seu poder de salvação.

Sobre o assunto o Pr. Márcio de Souza enfatiza muito bem sobre “nossos problemas” como cristãos e “frequentadores de igrejas”:
Isso acontece por conta da falta de referencial na igreja hoje que não empolga mais ninguém a seguir os valores do Cristo. Jesus disse que seríamos o sal da terra e se nós não salgássemos a terra ela ficaria insossa. Pois é, vivemos dias em que os saleiros andam entupidos.
Precisamos retornar a Palavra, implantá-la em nós como estilo de vida, encarná-la como o Cristo fez. Torná-la inegociável, e mostrar ao mundo que é possível vivencia-la. Hoje, o evangelho que está sendo pregado por aí é um evangelho fragmentado, cheio de inserções, carregado de dogmas que afasta mais gente do que é importante e atrai pessoas pra superficialidade. (grifos nossos)
Não sei quais são os seus valores cristãos e ideológicos como evangélico que se diz ser, todavia, você poderia se olhar no espelho e se dizer semelhante a Cristo ou ainda vive-se com a ideia hipotética que se é impossível ser semelhante a Cristo e essa ideia tornou-se ultrapassada no decorrer dos tempos?

A seriedade do evangelho se prostituiu com os deleites mundanos e quem “paga o pato” são aqueles que tentam sobreviver como cristãos em uma sociedade de valores morais inócuos e voláteis. Posso tentar concluir com a indagação que já se espera: Onde estão os homens de Deus? Ou onde estão os 7000 que não se curvaram diante de Baal?

Saiam das cavernas! Saiam das escondidas! O povo perece pela ausência de pregadores da Palavra de Deus. E onde está você?

Talvez se tivéssemos alguns homens com a abnegação de Gandhi a igreja com certeza não estaria nesse estado deplorável em que se encontra!


Postado anteriormente em IDE (iconoclastasdoevangelho)

Um comentário:

Unknown disse...

Mas do que pregar é necessário vivermos o que pregamos e, é nessa parte que falhamos, pois muitos tem se esquecido que são "cartas escrita e lida por todos" e vive o “evangelho de fachada” dentro da igreja uma coisa fora dela outra totalmente diferente (isto é quando dentro dela mesmo já não: se mordem e se devoram consumindo uns aos outros)... Na rodinha com os colegas, ora quem vê não o identifica como cristão falta frutos do espírito santo.

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