quinta-feira, 21 de abril de 2011

Fale de Cristo até ficar sem fôlego



Quero pregar até que não tenha mais fôlego. Nada me incomoda mais do que a ideia de me ‘aposentar’. – Charles Swindoll

Se já não bastasse a ideia de termos maus expositores da Palavra, ainda temos aqueles que já olham essa parte de ministrar, pregar, expor a Palavra de Deus como uma profissão, sem dar o seu devido valor e importância. Sem consagração, sem pagar o seu devido preço.

Swindoll quando perguntado sobre quais conselhos ele daria para os jovens pregadores, ele fala de forma enfática:

Gostaria que eles dissessem, ‘quero levar a sério minha tarefa de pregar a Bíblia. Não vou ficar enrolando o povo, fazendo da entrega da mensagem uma mera oportunidade de entretenimento. Quero apresentar a elas a Palavra, fazer com que tenham interesse por sua mensagem. Quero caminhar pelos livros da Bíblia, apresentando o que é importante, e fazendo disso minha grande tarefa. Quero ser conhecido, em vinte anos, como um expositor. Quero ser capaz de pegar as Escrituras e mostrar às pessoas como elas são relevantes. Quero começar a expor Romanos 1.1, e quando chegar ao final do capítulo 16, quero que as pessoas pensem, ‘como eu pude passar metade da minha vida sem conhecer essa mensagem?
Se eu, em algum momento, tivesse escrito um livro sobre pregação, ele conteria três palavras: pregue a Palavra. Livre-se de todas as coisas que lhe prendem e impedem de expor o evangelho com pureza; pregue a Palavra. 2 Timóteo 4.2 diz ‘pregue a Palavra a tempo e fora de tempo’.
Um de meus mentores, Ray Stedmen, costumava dizer, ‘nunca tire o dedo do texto, a despeito de você estar expondo-o ou aplicando-o. Faça com que os olhos das pessoas estejam fixos nele, e fale acerca de Jesus’. É simples assim.

Que comece em mim esse amor para se pregar o Evangelho. Nada de enrolações e palavras fajutas e de pouco proveito. Para você que acha que esse compromisso deveria ficar somente com os “pregadores”, saiba que isso é um dever pétreo de todo cristão, independente de sexo, idade e classe social.

Estaria à juventude doente pela ausência de pregadores sérios, de pessoas que realmente levam o Evangelho a essa como estilo de vida? Perguntamo-nos as maneiras de impactar esta geração e esquecemos de pregar e viver a Cristo. Não o pregar novamente na cruz, mais pregá-lo com a devida importância que tem e não somente para fazer o público sorrir dentro dos templos. Nada de personagens, somente o verdadeiro Jesus.


Postado anteriormente em IDE (iconoclastasdoevangelho)

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