sexta-feira, 24 de junho de 2011

Me perdoa? Pois ainda não paguei a dívida


Me desculpe, mas preciso confessar que estou lhe devendo. E digo de passagem, devendo muito, pois, não tenho feito praticamente nada para mudar tal situação. E não falo como se você pudesse me oferecer algo em troca pela minha dívida, mas digo que esta é minha obrigação para com você.

Já que por tantas vezes negligenciamos um mandamento, uma lei ou faculdade. A dívida de fato aumenta e sempre nos lembramos dos juros e correção monetária ou mesmo de alguma maneira de fraudar a legislação demandada.

Se você também estiver me devendo eu não lhe cobrarei. Só o faço, ou o tento fazer, pois ainda estou devendo e confesso que o meu ser, por muitas vezes, opta por alguns atalhos ou alguma outra forma de expressão para tal sentimento, porém, sem muito sucesso para este feito.

Opto pela sinceridade. E você? Essa é a minha dívida:

A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei. Romanos 13.8


Postado anteriormente em IDE (iconoclastasdoevangelho)

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Momentos...


Todo mundo sempre procura uma música depois que encontra alguém para viver ao seu lado. De preferência aquela que nos faz lembrar o momento de conhecimento, do olhar de alegria, do primeiro beijo, o primeiro jantar, da luz do luar.

Momentos marcantes, momentos vibrantes. São aqueles que nos fazem marcar o calendário, é o dia da alegria indescritível. Comigo não poderia ser muito diferente. Procurei por muitas músicas para descrever aquele momento, expressões feitas para delimitar esses acontecimentos. Não obtive muito sucesso quanto a isso. Fiz uma miscelânea. Músicas de todos os tipos, cantores e estilos. Músicas de saudade, amor, carinho, desentendimento, de tudo. Talvez o nosso maior defeito seja tentar enquadrar em uma única canção feita por outra pessoa o que vivemos com o nosso amor.

Quando eu a conheci pessoalmente o sol não ficou mais claro, o dia não ficou mais nítido e nem os pássaros cantaram uma nova canção. Um dia normal para pessoas normais. Mas preciso confessar que depois desse acontecimento tudo mudou. A amizade melhorou, o tempo avançou. Novas pessoas chegaram e também saíram. Um aprendizado de anos, uma afeição recíproca e, mesmo quando não nos víamos em meio à distância, uma chama retorna.

Não poderia chamá-lo de “Fenix”, porque não foi algo que morreu e ressuscitou. Como um gigante adormecido se comportou e que, no momento certo veio à tona. Aprendi que nós amamos uma pessoa, quando entendemos que ninguém mais no mundo poderia cuidar tão bem dela quanto nós mesmos. Eu cheguei a essa conclusão! Egoísta? Eu discordo e prefiro chamar de cuidado.

O primeiro dia foi normal. Os demais dias é que foram diferentes. Hoje o sol já não se põe da mesma forma, as flores exalam outro cheiro suave, a poesia adquiriu novas palavras, a vida acrescentou mais um sentido. Um Deus, um homem e uma mulher. Uma tríade perfeita. Dia após dia, Ele tem confirmado e dado sentido a todo esse sentimento.

Não espere surpresas do amor como se algo novo fosse surgir de repente. Tudo começou através de uma amizade. Que o Eterno seja glorificado em meio a isso tudo. Isto é o resumo do amor. Ele nos amou primeiro para que tivéssemos a capacidade de demonstrar isso à nossa companheira, nosso próximo. Continuo nessa jornada e bem feliz. Amando e sendo amado do jeito que Ele ensinou.

E já que um momento não pode ser a eternidade, então eternizei um momento. O complemento que me faltava, o sinônimo de amor. “Eu já fui rei, já fui cantor, já fui guerreiro, e agora, enfim, sou companheiro da mulher que apareceu”.

Obrigado por permitir estar hoje ao seu lado... Eu sei que é pouco o que vou dizer agora, mas como não encontrei palavras melhores:

Eu te amo.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Deus é bom! Mas isso todo mundo já sabe... O que você tem feito a esse respeito?


Apesar de muitos saberem disso essa é uma verdade tão pouco pregada e vivida. Saudades de ouvir uma pregação inspirada pelo Espírito Santo para a Noiva do Cordeiro. Não mais aqueles sermões prontos baixados via internet ou aquelas mensagens enlatadas que já foram pregadas em tantos e tantos lugares.

Os sermões começam com uma falsa bajulação (aparentemente) a Deus (trindade) e o corpo do mesmo não passa de clichês, frases de efeito e uma coreografia falada e sugerida pelo locutor. E quantas das vezes não nos cansamos de ouvir que “crente pentecostal tem que fazer barulho”, “sente dando glória a Deus”, “olhe para o seu irmão e...”.

Quando vamos além disso, somos envolvidos pelas melodias dos “hinos de adoração”. Todo um momento de sentimentalismo com o intento de demonstrar espiritualidade. Os cultos e hinos se tornaram uma busca desenfreada pela benção, com o envelope recheado (dinheiro) e orações gritadas e exageradas.

Saudade dos cultos em que se exortava! Saudades das palavras duras do pregador! Todos dizem que são homens de Deus, mas nenhum toma posicionamento como se assim fosse. Se afirmamos que somos homens e mulheres de Deus, até onde temos nos preocupado com o estado atual da Igreja e o que temos feito para mudar?

Confesso que eu mesmo pouco tenho feito e faço. Às vezes fico indignado com algumas coisas. Contudo, há aqueles que estão satisfeitos com a mornidão espiritual e nada fazem. Optam por não plantar nada e por criticar aqueles que ainda tentam fazer algo. Até onde Deus é amor em sua vida? Até onde temos demonstrado e vivido isso?

Todo mundo já sabe desse triste cristianismo que dizemos viver. A salvação não é por obras mas isso também não quer dizer que deveremos ficar de braços cruzados o tempo todo e todo o tempo. Se você nunca fez nada, faça! Ainda há tempo. Se está fazendo algo, faça mais um pouco! No máximo, se você morrer por amar as pessoas, na pior das hipóteses, poderá ensinar a mais alguém sobre isso.


Postado anteriormente em IDE (iconoclastasdoevangelho)

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