segunda-feira, 28 de março de 2011

No final, tudo se resume a santidade



Pensando um pouco sobre as atrocidades que tem sido cometidas dentro das “i”grejas e templos sociais burocráticos, feitas por homens falhos, semelhantes a mim, mais que abusam da boa vontade dos demais. Ovelhas despercebidas, desorientadas que procuram os melhores “pastos” a seus olhos, a semelhança de Ló, para depois correrem com medo e desesperados com questionamentos aos motivos das coisas que ocorrem em suas vidas.

Ao pensar se Deus se fazia presente nos cultos e sobre nosso comprometimento, me deparei com essas palavras de Eugene Peterson:

Não somente o templo profanado estava a ponto de estourar de santidade, mas a terra profanada estava cheia de glória. Essa é a realidade em que vivemos: santo, santo, santo; glória, glória, glória. Não importa o que Uzias faça a igreja, não importa o que os assírios façam ao mundo, há santidade na igreja e glória na terra. Santidade no deserto de Midiã; santidade na penitenciária de Patmos, santidade no templo contaminado pela lepra. E, nunca esqueça disso, santidade em todas as nossas igrejas corrompidas do nosso país e do mundo; santidade em cada cidade, Estado e província moral e fisicamente poluída de nosso país ou de outra parte do mundo. Santidade, porque Deus ainda está presente com salvação e criação. Precisamos romper o hábito ignorante e infiel de deixar que os jornalistas do nosso tempo nos informem o que está acontecendo. Ao menos precisamos dispensar a mesma atenção

No final, tudo se resume a santidade. Não nossa, mais a d’Ele. Ele é Santo, Ele é amor. E isso é o suficiente.



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quarta-feira, 23 de março de 2011

Cruz que nada, queremos é Troféus e reconhecimento



Porque se vai à igreja? Tenho a impressão que buscamos ao Senhor pelos “troféus” que possamos vir a ganhar. Troféus? Isso mesmo! Buscamos as maiores “bênçãos, reconhecimento, estrelismo, mostrar nossas qualidades e virtudes” para alcançarmos os maiores elogios e enchermos nosso peito de condecorações e nossa história de feitos.

E pensando um pouco, qual seria o nosso orgulho pela cruz? Quantas vezes Cristo não foi crucificado novamente por nossa (minha e sua) causa? As estantes de nossas salas estão cheias de troféus “espirituais”, reconhecimentos humanos e esquecemos da cruz, da nossa cruz, do cristianismo. O evangelho e a obra para agradar a homens e telespectadores que nada entendem da Palavra, pessoas voláteis e que, “tanto faz como faz tanto”, o que for pregado está bom, só querem saber que foram mais uma vez ao culto.

Quais os troféus que tens para mostrar? Quais as condecorações que tens recebido?

Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo (Gálatas 6.14)

Não sei qual glória você está buscando nem o que você busca na casa do Senhor, mas, prossigo “olhando para o Alvo”...



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quarta-feira, 16 de março de 2011

Ei devedor... a graça!



Ei devedor, ei devedor! Lembra das suas contas? As quantias enormes? Como vais pagar?

As notas promissórias estão aqui aguardando alguém para liquidar. Suas costas não tem mais nenhuma condição de pagar a dívida.

Não tens condição!

Não tens dinheiro!

E agora? O que vais fazer? Até quando tentarás enrolar com isso? Não há nada que você possa fazer! A dívida precisa ser paga e de onde irás tirar toda essa quantia? O seu sangue não é suficiente, o seu trabalho não é suficiente, a sua vida não é suficiente!

E agora? E agora? E agora?

Ei cobrador, e agora?

A quantia foi paga, a dívida eliminada, as notas foram rasgadas e cravadas em uma cruz. O véu do templo se rasgou, a morte foi vencida e não há mais nenhuma condenação contra ti. Não existe mais cobrador, não existe mais acusador. O Advogado já resolveu tudo. A Luz que faltava iluminou o caminho para lhe conduzir a vida eterna.

Se a dívida era grande ou pequena, ou a situação crítica ou caótica, possível ou impossível, isso não importa. A quantia foi paga, quer você aceite ou não, entenda ou não.

A graça vai além das dívidas e da iniquidade. Aceite isso.


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segunda-feira, 14 de março de 2011

Amor por outrem? II



Pensando mais um pouco sobre o amor, sobre o que deveriam ser as “obrigações” de quem ama, sobre o porquê amar e se caberia à igreja alguma demonstração de algo desse tipo. Analisando sermões e pregadores, as palavras são todas (ou pelo menos em sua grande maioria) para o interior das pessoas, para massagear o ego dos pastores e líderes.

E ao analisar isso uma forte indagação invade a minha mente. Estaria a igreja doente? Se estiver doente, seria por causa desses sermões triunfalistas exposições humorísticas? Que há problemas em todos os lugares e com todas as pessoas, isso é notório. Mais pregações voltadas aos ventres humanos e as próprias “necessidades”, poderia uma igreja assim pensar em missões ou fator social?

Quem pregará sobre o sofrimento de ser perseguido por Cristo? Quem pregará sobre a necessidade do cristão padecer e sofrer por causa do amor por Jesus? Além de ser status ser cris“tão”e das simulações dessas teologias errôneas manifestando aos ouvintes falsas sensações cristãs, alicerçadas a arrepios e emocionalismo como se Deus fosse agir por meio disso.

Não sei se você já pensou a respeito disso alguma vez, mas, será que Paulo, João, Pedro, Apolo ou mesmo Estevão pregariam essas coisas sabendo que o tempo se finda e o evangelho precisa ser anunciado?

E onde está o amor nessa história toda? Me pergunto o mesmo. Como eu digo que amo o meu próximo e só me preocupo com o meu ser e o meu bem-estar? O importante é o inchaço espiritual e o crescimento em número para demonstrar assim alguma possibilidade de crescimento. Futilidade.

Não tenho por costume apontar os erros como se fosse total entendedor das coisas que acontecem ao redor ou mesmo como se não fizesse parte da escória social. Que comece de mim. E você, vai ficar de braços cruzados até quando?



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domingo, 13 de março de 2011

Tudo se fez “novo”!

Críticas... críticas e mais críticas... disso tem se alimentado alguns “pastores” (se a gente retirar o “p” inicial e o primeiro “s” se transformam no que realmente tem se tornado). Quando não passam disso, alimentam “fé” (confissão positiva) com falsas promessas e bênçãos de gjus e indo mais adiante, inventam modas e expressões para nomear possíveis “agir de d‘eu’s”.

Fico a indagar a quantidade de almas que não tem sido entupidas com essa podridão que vem descendo os púlpitos, como se fossem esgotos a céu aberto. O lugar de onde deveria fluir água limpa, Água da Vida tem saído líquido da pior qualidade e ainda misturado com uma infinidade de substâncias deploráveis e vergonhosas.

O pai nosso foi reformulado! “Venha nós ao NOSSO reino e seja feito NOSSA vontade, assim na terra como no céus”... e ninguém tem nada a ver com isso e ai daquele “filho do capeta” que pense algo diferente disso. As pregações tornaram-se vida de fariseus e quase ninguém consegue viver as doutrinas “propostas-impostas” pelas s“antas” pessoas que compõem as diretorias e diretrizes da instituição religiosa.

O lugar que deveria ser de vida tornou-se de morte. Mudou-se a alegria para entretenimento. Mudou-se a cruz do evangelho para a bajulação do após“tolo”. O evangelismo virou panfletagem de “santinhos” de políticos. A “i”greja está mais interessada em representantes no Congresso Nacional do que gente indo pro céu. Candidatos falam mais do que os “pastores” (não se esqueça de tirar o “p” e o primeiro “s”) na casa de d“eu”s. E assim a coisa vai indo e indo e indo e “fondo” (como falou Jardel, ex jogador de futebol em uma entrevista).

Mudou-se praticamente tudo!

Até quando isso vai continuar? É tanto falso agir de Deus que as pessoas nem sabem mais distinguir quando é realmente Ele agindo no meio da igreja. Sou novo, mais sou das antigas. Que retorne a igreja de Atos 2, a igreja primitiva, os mártires! Os Luteros, Jonathan Edwards, Calvinos, Spurgeons...  O avivamento do país de Gales, da Rua Azuza... Ser perseguido por causa do evangelho parece loucura, mais se for para tirar a impureza com que se tem revestido, talvez não fosse uma má ideia. Assim, quem sabe, o real evangelho poderia impactar o mundo novamente.

A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora. (Rm 8.19-22)


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sábado, 12 de março de 2011

Pense nisso II...



Até onde amamos nossos irmãos e semelhantes? Amamos somente aqueles que são da nossa mesma igreja ou denominação ou conseguimos ir mais além? Não além no julgamento e preconceitos formados mais em amor mesmo, ou em caridade, já que aquela expressão já está sendo tão depreciada.

Philip Yancey faz um comentário interessante afirmando que a igreja também transmite desgraça mediante de sua falta de união. Mark Twain costumava dizer que havia colocado um cachorro e um gato juntos em uma gaiola como uma experiência para ver como eles conviveriam. Eles conviveram, então ele colocou um pássaro, um porco, uma cabra. Eles também se deram bem depois de alguns poucos ajustes. Então ele colocou um batista, um presbiteriano e um católico; logo não sobrou nenhum com vida.

O moderno intelectual judeu Anthony Hecht8 escreve, mais seriamente:

Através dos anos, não somente a conheci melhor (a minha fé) como também tornei-me cada vez mais familiarizado com as convicções dos meus vizinhos cristãos. Muitos deles eram gente boa que eu admirava, e com os quais eu mesmo aprendi coisas boas. E havia muita coisa na doutrina cristã que também me parecia agradável. Mas poucas coisas me atingiram com mais força do que a profunda e incompreensível hostilidade entre católicos e protestantes.

Sejamos exemplo em tudo, nas boas condutas como fala Paulo para Timóteo. Falamos tanto sobre a falta de carinho e afetividade nos meios sociais e cristãos e muitas vezes somos os primeiros a agir dessa maneira. Que comece de mim. Que comece de você.



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quinta-feira, 10 de março de 2011

Na dança da vida

O que está no centro?
O que é sua vida?
Seria uma margarida?
Existe algo aí dentro?

Sem surpresas para você
O vento que vai e vem
Traz aqui mais de cem
E não te deixa escolher.

Anoitece... a chuva desce
Molha todo o seu corpo
Que não é mais morto
Mas aos poucos renasce.

Já teve o trabalho duro,
A incerteza pega sensatez
Com a dúvida do talvez
E tudo fica em cima do muro

Da existência à fé
Das feridas das mãos
Que conheceram o chão
E não tem ninguém de pé

A vontade de ser criança
Tira o desejo de crescer
E não querer parecer
E simplificar tudo na dança.

Na dança da vida
Das palavras belas
Das lindas pétalas
Na dança da vida.

Onde você vai dançar?
Olhe todo o horizonte
Suba o mais alto monte
Espera o eclipse lunar?

Não danço e não sei...
Dançar, mais sou companhia
Ao seu lado espero o dia...
Nascer, contra essa lei.

Não tenho os sapatos certos
Nem sei quais passos
Vem pro meu espaço?
Os caminhos estão abertos...

quarta-feira, 9 de março de 2011

A graça me alcançou também



Imagine alguém que peca. Pode ser você ou pode ser eu, simples assim. Não precisa ser um super herói(na), um mega homem (mulher) de Deus, nem um profeta(tisa) ou qualquer outro cargo/função que lhe venha em mente. Independente disso, todos somos carecedores da mesma Graça.

Paulo cita um exemplo brilhante e remodelaremos tal citação mais sem perder o sentido e teor por ele exclamado.

Há um cachorro. E a sua frente existe uma variedade de comidas, um enorme banquete. Há também próximo a ele uma mesa isolada com nenhuma guloseima, mais tem suas refeições favoritas, nada muito exótico. Fome ele tem! Sede também! Desejo então, nem se fala! Ir ou não ir comer dessa quantidade de comida? Deve ou não? O que se deveria comer? Comer de tudo ou não comer de nada?

O cachorro come de tudo, da mesa farta até a mesa mais simples. Nenhum resquício de fome. Saciado por completo. Mas, não muito satisfeito, ele come mais um pouco. E depois mais um pouco até ficar empanturrado de comida.

Resultado? Ele vomita. Vomita tudo. E, não satisfeito, volta a comer do seu próprio vômito. Não satisfeito ainda, ele rola e se lambuza em cima do que não conseguiu comer novamente. Patas, rabo, cabeça, totalmente sujo, encharcado de vômito, tanto por dentro como por fora.
Conhece algum cachorro como esse? Seria eu? Seria você?

Agora, imagine o dono do cachorro pegando o mesmo todo ensopado e do jeito que estava. Não contente com o que viu e sem se importar com o que o cachorro fez, desde a sujeira até mesmo ao que comeu, o Dono envolve o animal com seu carinho e afeição e lhe dá um banho, tirando sujeira por sujeira e restos de comida. Ele foi envolto na água e foi lavado!

Agora o cachorro está como novo. Sem manchas, sem sujeira, sem fedor. Nenhum odor sai de sua boca. Os cachorros da vizinhança já não o conheceram pelo seu novo visual e estilo de vida.
É mais ou menos dessa forma que acontece conosco. Somos pegos em nossa multidão de pecado e mesmo sem merecer Ele nos envolve com seu amor e nos purifica de TUDO! Isso mesmo, de TUDO! Não interessa o que você fez, o Amor d’Ele lhe alcançou e isso é o suficiente.

Quando Ele decidiu lhe perdoar, Ele não olhou para o seu pecado, Ele olhou para você. Aceite isso! Não é pelo que você é, mais sim pelo que Ele é. Paul Washer fala sobre um dos maiores milagres e atos de fé que um ser humano pode vir a conhecer e concordo com suas palavras. Finalizo esse texto com elas:

"Então me perguntam: "E qual é o maior ato de fé?" Para mim é olhar no espelho da palavra de Deus e ver todas as minhas falhas, todos os meus pecados, todas as minhas deficiências e acreditar que Deus me ama exatamente como Ele diz que me ama"


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segunda-feira, 7 de março de 2011

Ir ao fundo das águas



Queria ir ao fundo das águas
E esquecer de lembrar de voltar
Que um dia vivi e morri de amar
Que fui embora e levei as malas.

Pelo menos assim esqueceriam de mim
Das histórias já inventadas
Das frases sempre mal faladas
Das mentiras que surgiam sem fim.

Logo nunca amei ninguém
E muito menos sei o que é o amor
Talvez conheça bem mais essa dor
Por não confiar. Em quem?

Quem sabe um dia buscaria a paz
Em uma guerra que tanto destrói
E nesse lugar, ninguém reconstrói
É um mundo de tanto faz.

Tanto faz se estou ao seu lado
Tanto faz se nessa vida morro
Tanto faz se ainda corro
Vamos decidir nossa vida no dado.

Nessas águas acabar com a depressão
Nadar até a praia, terra firme
E mais bonito que final feliz em filme
Deixar de lado esse mundo cão.

Com certeza de atenção não preciso
Encerro aqui esse velho tema
Que já foi um grande dilema
De um sobrevivente louco disso.

domingo, 6 de março de 2011

E se as máscaras caíssem?



Para você que vai ler o texto, já deve saber a funcionalidade de uma máscara. Ela serve principalmente para disfarce, esconder uma identidade, transfiguração ou mesmo para se participar de rituais, desde cultos a uma grande variedade de atividades.

Porém, cabe destacar um fator muito interessante. Às vezes a máscara deixa de ser um mero adereço e passa a se tornar um símbolo de caráter enganoso. Algum exemplo? Vemos isso nas histórias em quadrinhos onde a máscara não esconde somente a identidade, mas transforma a vida de quem a possui. Outro exemplo? As pessoas que vão a igreja parecendo ser o que não são.

Parece uma história comum? Com quantas máscaras temos andado? Quais são os nossos podres e o que temos escondido ou tentado esconder de Deus? Não venho aqui como um juiz, mais sim como mais um ator carecedor da misericórdia do Altíssimo, que adentra a igreja e clama pela misericórdia d’Ele e chora para ser alcançado pela Sua Graça e não ser consumido pela Sua Ira e Poder.

O que acontece é que confundimos o Deus de Amor e Liberdade com um “deus de molecagem e a toa”. Agimos como se, de alguma maneira, fosse possível fazer algo ficar invisível aos seus olhos! Imagine se no meio de sua rotina religiosa dentro do templo suas máscaras, maquiagem e disfarce caíssem e todos ficassem sabendo quem realmente és?

Deus no dia do julgamento, todos os homens (de forma geral) estarão diante d’Ele para ser julgados. E lá não haverá argumento, contestação ou qualquer meio de prova para rebater diante do que for levantado ao nosso respeito.

Ele vê o que fazemos em secreto. Agora imagine se Ele fosse retribuir de acordo com as suas obras em segredo? Você tem coragem de confessar o que fazes? O Senhor é Real e Verdadeiro. Seja sincero consigo e com seu Pai. Nossa vida é bem mais do que um conto de mentiras mal contadas e uma história mal escrita. Seja uma das maneiras de revelação do Amor do Criador para com a criação.

Pense nisso... Aprenda isso... Sejamos sinceros... Pelo menos mais uma vez.

OBS: Obrigado a minha amiga Lays pela sugestão da foto e montagem.
OBS²: Postado anteriormente em IDE (iconoclastasdoevangelho)

sexta-feira, 4 de março de 2011

Até onde vamos?



Tecemos críticas sobre quase tudo... ou sobre tudo. Vemos os erros de todos, desde os nossos amigos, dos nossos irmãos até as pessoas mais distantes. Temos por costume nos colocar acima da “humanidade” e esquecemos o que deveria ser humildade.

Esquecemos as idades, os tempos e as eras. O ser humano quer enquadrar a tudo e a todos em suas filosofias e estilo de vida. E você pode ser perguntar, mais onde está Deus nessa história. Para alguns, Deus está em todos os lugares. Para outros, em lugar nenhum. Para outra parte, escondido nos céus e incapaz de agir “contra” a sua criação. E para um restante, tanto faz, “desde que Ele me dê o que eu quero!”

Filosofias e sociologias, planos de marketing e investimentos altíssimos. Investir na c“asa” de d“eu”s é mais seguro do que a bolsa de valores, pois sempre da retorno certo e com alta porcentagem de lucro. E vidas e vidas e vidas sendo indo ao inferno. Quantos não são os que estão dentro da própria igreja, com “certeza de salvação” porque fez uma oração uma vez na vida e anda a semelhança do mundo (não falo de doutrina, vestes e semelhantes, mais sim em atos e atitudes) e sentem-se juízes?

Quantos já não chegaram a igreja querendo ouvir Deus falar, todo despedaçado em seu interior, e ao adentrar no templo, tem que ouvir um sermão positivista de autoajuda motivacional? E uns ainda berram, esbravejam e afirmam cheios de convicção: “Isso é a Palavra de Deus!”

Estamos trocando o principal por pratos de lentilhas! A igreja superlotou de Esaú(s) que só observam o momento e o que podem lucrar. Não venha me dizer que isso é evangelho. Esse evangelho que você diz conhecer é baseado em superstições, visões (ilusões) e emocionalismo, onde se resume o agir de Deus a arrepios que se sente percorrer o corpo.Para mim, isso é uma calúnia contra Deus.

Você quer realmente dar uma grande oferta ao Senhor? Dê a sua vida! Abra mão de si mesmo! Nada de músicas “entra na minha casa” mais sim atitudes dignas de um cristão. Não sabe que tipo de atitude seria essa? “Negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me...” assim falou o Emanuel.

As pessoas procuram se espelham e esperam as falhas dos homens para refutar suas ideologias. Para depois que tudo cair, afirmam: “EU estava certo!” Mania de grandeza... Ainda tenho dificuldades de aceitar as bonanças dos meus amigos, quanto mais as de Deus, como o acordar e o pensar para escrever um texto. Coisas simples que me fazem lembrar de que em tudo sou dependente d’Ele. 


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quarta-feira, 2 de março de 2011

Pense nisso...



São tantos pecados, tantas iniquidades, tantos erros. As vestes nem são brancas. Claras? Que nada, mais escuras que a escarlate e mais negras que carvões. As perguntas que permeiam a mente deixam incógnitas que nos perseguem durante todo o dia. A voz da consciência que nunca cala, o espírito que nunca cessa e a hora que não passa.

“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz as igrejas”... diz a quem mesmo? A igreja. A “i”greja? Não, há igreja! Ok, pensei que fosse a Igreja. Mais não é, é a igreja.

Não entendi. Pensei que fosse só uma igreja. As coisas mudam muito.

Mais no domingo a noite, nós vamos a “i”greja? Não, é para nós irmos à igreja. Mais a “i”greja não é igual à igreja? Fazem as mesmas coisas, mesmas obras, sem frutos do espírito? Não! A igreja que nós vamos é diferente! Eu tenho a impressão que já ouvi falar isso em algum lugar.

Mais ao chegar ao local... tudo o de sempre... as mesmas pessoas, as mesmas conversas, os mesmos interesses, a mesma monotonia, a mesma mesma, a mesma tudo...

O homem gosta sempre de se superar, buscando sempre o impossível, novos rumos e novas conquistas. Uma das maiores propostas do homem cris“tão” do presente século vai ser enquadrar Deus em suas filosofias, doutrinas e métodos de convencimento em massa. Alguns conseguiram pintar “deus” e colocar no quadro. Talvez o desejo supra seja enquadrar Deus na “i”greja.

Se com o diálogo informal lá em cima você ficou confuso, imagina para as pessoas que procuram a Igreja com esperança e por acreditarem em um Deus real, e, ao chegarem, se deparam com “i”greja e com  d“eu”s. Parece soar de maneira antagônica, mais você já parou para pensar que pessoas morrem dentro da igreja esperando por socorro?

Pense nisso...



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terça-feira, 1 de março de 2011

Hipocrisia. “A arte de ser evangélico”



A vida é feita de uma grande caminhada. Sacrifícios, lágrimas, arrependimento. E de pensar que somos tão dignos de todas as coisas que Deus tem proporcionado para nossa vida. De tão egocêntricos que somos nos esquecemos até mesmo do Criador e achamos (esse achamos é uma forma de expressão já que muitas vezes temos a certeza) que aquilo que oferecemos para Ele é o suficiente e é o melhor dessa terra, já que muitas vezes não passam de migalhas e frutos da pior qualidade.

Caim matou Abel porque causa dos frutos. E nossos frutos não seriam semelhante aos de Caim? Se não damos os piores frutos, damos as piores ofertas, os pior tempo que possuímos, as migalhas da adoração e sem contar a hipocrisia que permeiam e inundam as nossas palavras.
Oramos e pedimos a Deus para “abrir as comportas do céus” e derramar bênçãos em nossas vidas porque devemos colher cem vezes mais do que plantamos. Ou seja, damos nossas migalhas em adoração a Cristo, alguma esmola a igreja (ou “i”greja, ou talvez Igreja) ou qualquer outra atividade ínfima ao Pai e Ele é obrigado a repor o nosso “investimento”.

Minhas mãos são imundas! Meu coração é voltado ao pecado! Se minhas mãos estão sujas, como poderia entregar um fruto limpo? Você já parou para pensar sobre isso? A imundície do pecado está impregnada no ser humano, até mesmo a nossa preguiça de buscar ao Deus dos deuses e render-lhe adoração tem a ver com o pecado reinando em nossas vidas.

Se os cultos que participamos só traz uma mudança durante aquele momento de adoração dentro do templo, o nosso cristianismo (vida com Deus) tem se resumido a mero emocionalismo e falsidade ideológica. Como Deus pode trabalhar em minha vida (como afirmamos com tanta ênfase) e após sair da “reunião” prossigo a viver semelhantemente ao mundo e o pecado “volta a tomar conta” do nosso ser?

Hipócrita? Hipocrisia? Sou criticado por criticar e as pessoas optam por se silenciar e negligenciar tamanho feito que é a Salvação para nossas vidas, por serem rigorosos com o ir para a igreja, por lerem a bíblia e esquecem de viver conforme manda as próprias escrituras que eles leem. 

Clamam por alguém que faça a diferença! E isso pode vir a ser qualquer pessoa, menos elas. Isso para mim não passa de hipocrisia!

Postado anteriormente em IDE (iconoclastasdoevangelho)

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