segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Boneca de porcelana




Tão simples, misteriosa... desafiadora
Me passa pela mente se deveria...
Tocar seus lábios novamente
Ou permanecer no desejo de beijá-la
Minha mente divaga e me indago se deveria...
Lhe apreciar mais de perto
Ou só apreciar de onde estou a escrever.
Os pensamentos voam como bolhas de sabão
Ao pensar se deveria seguir em frente
Seguir, desseguir ou onde me encontrar...
No beijo, em beijo ou abraçar seu mistério
Translúcidas bolhas, pensamentos dessentidos
E assim continuo durante a noite a refletir...
Sim, você continua sendo uma grande interrogação
Mas, não deixa de ser uma boneca...
Uma pequena boneca de porcelana.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Soneto



Qual o lugar mais longe de uma mente pode ir?
Todo mundo quer ser poeta, todo mundo quer...
Escrever, sentir o poder de um poetar ser...
Ter o pra onde fugir, correr do vento, sair

Sair passando pela luta, dos poemas, um universo
Abraçar estrelas, só a ideia de sair do chão...
Estar distante, do horizonte uma saudação...
Para quem de longe veja um singelo verso

Verso de um sonho... um sonho a dois?
Transformar a poesia em canção, saudade
Um grande amor? O maior amante da cidade.

Cidade de luzes, céu estrelado, ora pois
Que no fim do mundo possa chegar um dia
Pode ser com você, pode ser sem companhia.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Problema de poeta



Às vezes acho que ser um poeta é um problema
Um pequeno problema
Vemos poesia em tudo
Em tudo procuramos como fazer versos
E apesar da pouca visão
Notamos as coisas que abrilhantam o dia
E delas vemos brotar a pura poesia
Por isso insisto que o Primeiro Poeta foi Deus
Tudo é Poesia...
E tal Poesia só poderia ter vindo de um Escritor
Ele recitou os versos
E como se fossem escritos automaticamente
Tudo foi tomando forma
A ideia mais que perfeita de Sua mente
Frio, calor, amor...
A gente... a gente aprende...
Que a Poesia veio das mãos do Criador

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

A poesia lhe diz “bom dia”



Ei menina... Acorda e pega a corda para subir
Vamos à janela olhar a lua e esperar o sol nascer
E em companhia contar as estrelas,
Fazer poesia até amanhecer
Pegue na minha mão, sinta os versos fluírem...
Pegue na minha mão, sinta a poesia crescer...
No fim, o sol nasce e com ele mais uma poesia
Ei menina! Acorda que hoje a poesia lhe diz “bom dia”.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Não qualquer rosa



Fim do dia, um dia de cão...
De volta para casa, uma singela rosa sobre o balcão...
Não qualquer rosa, uma rosa neutra...
Sobre ela uma luminária diferente, ela colore sua mente
Qualquer cor, uma cor qualquer...
Pode ser a cor que desejar: vermelho, amarelo ou azul da cor do mar
O que vou dizer, dizer o que?
Amor, amizade, eternidade... ela mudará de acordo a sua criatividade.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Transparência do poeta



Se eu ainda a amo
Ou se um dia a amei
Eu escrevi sobre você
Sinta-se eterna...
Não em minha mente
Mas em minhas poesias
Foi amizade, namoro...
Diversão ou curtição
Só de ter feito parte
Dos meus pensamentos
Você se eternizou
Assim como todos os dias
São diferentes entre si
Eu aprendi a amar
Com a transparência...
Que um poeta precisa ter.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Vamos voar


Vamos voar
Espere o sol se por...
Espere as estrelas aparecerem
Voar e passear pelo céu estrelado
Não poderemos ver um arco-íris
Mas, poderemos desfrutar do brilho lunar...
Não sou astronauta
E muito menos um super homem
E se eu não conseguir voar
Eis que lhe faço uma nova proposta:
Podemos deitar no gramado do quintal
E apreciar o deslumbrante coro...
Das estrelas acompanhadas da lua
Luzes naturais que iluminam nossos sorrisos
Por isso, sorria!
Hoje a lua e as estrelas estão sorrindo de volta.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Continua...



E você a pega pela mão e lhe convida
“Vem...”
Se aproxime e vamos escrever
Ler
Saber
E ver
A poesia deslizando pelas folhas
Palavras voando como bolhas
Colorindo o breu,
Ao léu,
Nova beleza no céu

“Vem...”
Que do meu coração destila carinho
Vamos desenhar novos caminhos
Você e eu
Abraçados a Poesia
E quem sabe um dia
Talvez até uma melodia
Nasça para brincar
E em sentimentos concretos
Nos ensine...
A amar.


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

De joelhos



Porque de joelhos você fica mais alto
Não como os gigantes em guerra
Mais alto porque uma Força lhe faz crescer
Mais alto porque Ele é sua base...

Porque de joelhos você voa mais longe
Não como os passarinhos ao amanhecer
Voas porque uma Força lhe puxa para cima
Voas porque Ele lhe ajuda com Suas asas...

Porque de joelhos suas palavras são fogo
Não como pouca chama em muita palha e feno
Palavras de fogo porque Ele muda sua natureza
Palavras de fogo porque Seu Espírito lhe restaura...

Porque de joelhos a noite não é tão longa
Não como a escuridão dos contos de fadas
A noite não é longa porque Ele já brilha como o dia
A noite não é longa porque Ele lhe ilumina...

Porque de joelhos à distância terra-céu parece diminuir
Não como a distancia nascente e poente
A distância diminui porque Ele está sempre perto
A distância diminui porque Sua Palavra assim O diz...
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