sexta-feira, 13 de maio de 2011

É sobre sexo? Eu não vou me calar.



Há alguns dias atrás eu participei de um seminário falando sobre sexo (pode ser também sexualidade). Abrangia desde a masturbação, sexo antes do casamento e santificação do nosso viver. No final foi-se selado tal pacto com uma aliança de prata. Até comentamos um pouco sobre esse seminário aqui no blog. Foi o Atitude 434, que tem por base a referência de I Tessalonicenses 4.3-4 que assim o diz: “Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da prostituição; Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra;

Em um dado momento, um dos palestrantes indagou algo que não concordei. Ele, um pastor, argumentou que não ensinaria sobre colocar camisinha nas genitais, pois afirmou que isso não ficaria legal e que jamais incentivaria a prática sexual. Porém me fiz uma pergunta: Se não for com “os da igreja” para aprender a maneira certa de se fazer ou deixar de fazer as coisas, com quem deveria aprender? Com o mundo?

Mas confesso que ainda tenho dificuldades de entender o porque da omissão quanto a fatores sexuais ou mesmo quando o tema é sexo. Obviamente existem idades e idades para se comentar a esse respeito. Entretanto, nas escolas hoje e mesmo na sociedade já se comenta e vê constantemente sobre sexo. Se conversarmos com nossos filhos e alunos e muni-los quanto a isso, a meu ver, essa sim seria a atitude mais plausível.

Obviamente não estou afirmando que uma criança com 5 anos já deva saber a esse respeito. Não obstante, garotos com a faixa etária de 10 a 12 anos já começam a ouvir por todos os lados a respeito da sexualidade, seja como incentivo ou repugnância. Não é a toa que a mídia televisiva, radiofônica e musical é altamente recheada dessa “criatividade”. Quantas e quantas dúvidas não permeiam a cabeça da juventude dentro das igrejas?

É sobre sexo? Eu não vou me calar. A nossa omissão pode significar a destruição de muitas vidas. O meu silêncio pode significar a morte de algum jovem por não conhecer sobre a verdade. E essa verdade não é somente dizer para não fazer! Até se fala muito com relação ao não fazer. Mas, e se for fazer? Não é necessário saber se colocar uma camisinha, algo sobre a pílula do dia seguinte ou um anticoncepcional? São conhecimentos que podem evitar gravidez indesejada.

Cuidar de alguém que perdeu a virgindade ou de alguém que vai ser pai ou mãe, qual é o mais fácil? Obviamente os dois precisam ser evitados, mas e se não forem? Nós como igreja esquecemos que esses casos ocorrem e, é bem preocupante, muitas vezes são jovens da mesma igreja ou grupo social religioso que participamos. E diante dessa realidade “brusca” do nosso cotidiano vejo somente uma solução. O que poderíamos fazer?

Continuar a ensinar pela maneira bíblica, incentivar a se manter virgem até o casamento e ensinar sobre o “e se?”. Não podemos manter nossos olhos fechados para isso. Nossos líderes, adolescentes, jovens e mais milhares de pessoas prostituíram seus relacionamentos por não terem sido ensinados sobre isso. E para não esquecer, existem aqueles que vão e não mais voltam, não tem mais capacidade e não enxergam a Luz que ilumina o túnel.

Aos formadores de opinião, não concordam? Esbocem aqui seus pensamentos que responderei assim que possível. Dessa forma, manteremos uma discussão saudável para enriquecimento de todos aqueles que estão próximos a nós e, quem sabe, as próximas gerações também.


Postado anteriormente em IDE (iconoclastasdoevangelho)

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