segunda-feira, 14 de março de 2011

Amor por outrem? II



Pensando mais um pouco sobre o amor, sobre o que deveriam ser as “obrigações” de quem ama, sobre o porquê amar e se caberia à igreja alguma demonstração de algo desse tipo. Analisando sermões e pregadores, as palavras são todas (ou pelo menos em sua grande maioria) para o interior das pessoas, para massagear o ego dos pastores e líderes.

E ao analisar isso uma forte indagação invade a minha mente. Estaria a igreja doente? Se estiver doente, seria por causa desses sermões triunfalistas exposições humorísticas? Que há problemas em todos os lugares e com todas as pessoas, isso é notório. Mais pregações voltadas aos ventres humanos e as próprias “necessidades”, poderia uma igreja assim pensar em missões ou fator social?

Quem pregará sobre o sofrimento de ser perseguido por Cristo? Quem pregará sobre a necessidade do cristão padecer e sofrer por causa do amor por Jesus? Além de ser status ser cris“tão”e das simulações dessas teologias errôneas manifestando aos ouvintes falsas sensações cristãs, alicerçadas a arrepios e emocionalismo como se Deus fosse agir por meio disso.

Não sei se você já pensou a respeito disso alguma vez, mas, será que Paulo, João, Pedro, Apolo ou mesmo Estevão pregariam essas coisas sabendo que o tempo se finda e o evangelho precisa ser anunciado?

E onde está o amor nessa história toda? Me pergunto o mesmo. Como eu digo que amo o meu próximo e só me preocupo com o meu ser e o meu bem-estar? O importante é o inchaço espiritual e o crescimento em número para demonstrar assim alguma possibilidade de crescimento. Futilidade.

Não tenho por costume apontar os erros como se fosse total entendedor das coisas que acontecem ao redor ou mesmo como se não fizesse parte da escória social. Que comece de mim. E você, vai ficar de braços cruzados até quando?



Postado anteriormente em IDE (iconoclastasdoevangelho)

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