quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Amor por outrem?



Você já parou para pensar um pouco sobre o que é o amor? Melhor falando, o que seria o seu amor com relação a outras pessoas? Até onde ele vai e a base de que?

Interessante é que sempre temos por base amar aqueles a quem nos amam, a semelhança dos fariseus. Somos julgadores dos sentimentos alheios e da aparência dos mesmos. Somos ávidos em cobrar um cuidado que, muitas vezes falsamente, exercemos para vida de outrem. Mais vamos um pouco mais além.

Esses dias atrás tive uma experiência interessante. Em conversa com uma pessoa, a mesma me afirmou com certeza da não existência do sentimento amor. Com lágrimas nos olhos ela confessou que tinha chegado a essa conclusão por não se sentir amada por seus pais, amigos e igreja (resumindo a conversa, é claro).

Refletindo a esse respeito, me indago sobre o que temos feito com relação às pessoas que precisam de nós. Quantos pagam um preço de tempo e oração por alguma vida ou se importam realmente com alguém a passar das palavras expressas e soltadas ao vento para alegrar o coração daqueles que ouvem e pensam boas coisas a seu respeito?

Motivos frívolos de egoísmo humano religioso, e tal sentimento alicerçado em uma religião volúvel e de ditames suspeitos. Esse é o amor expresso por muitos. Já escrevi poesias falando de amor, paixão, sentimento por namorada, algumas sobre sentimento por pais e irmãos. Mais aqui continua a interrogação, pois, amamos só de palavras ou de atos?

Não ajudamos o próximo, criticamos aos que precisam de apoio, somos indiferentes com os que precisam de nossa ajuda. Paulo, em sua primeira carta aos coríntios, esse texto é conhecido mundialmente, assim expressa:

“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.”

Se não agirmos, nossas palavras serão como a escrita na areia banhada pelas ondas do mar. Todas elas, independente da quantidade, só ficarão escritas o suficiente até a próxima onda.



Postado anteriormente em IDE (iconoclastasdoevangelho)

Um comentário:

Alline Stefanny disse...

Jesus estava disposto a se relacionar com todo tipo de pessoa – não importava o que os outros pensavam delas. Isto mostra a disposição de Deus em aceitar todas as pessoas e a nossa condição igualitária diante de Deus. Precisamos valorizar cada pessoa e ajudá-las a se sentirem mais positivas sobre si mesmas. Precisamos desenvolver a nossa capacidade de ouvir e compreender.

na nossa atualidade amamos mais de palavra do que de atos.

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