Estamos sempre aprendendo. Aprendendo
que a vida é curta e por mais longe que andemos, no geral, teremos andado
pouco. Aprendendo que a despedida choca mais que a chegada. Aprendendo que as
lágrimas ensinam bem mais que tenros sorrisos.
Alguns insistem em afirmar que a
vida nos prega algumas peças. Mas veja por outro ângulo. Imagine a vida como uma
grandiosa peça. Entre atores, produtores, telespectadores e demais
participantes desse show, no fim das contas, o importante é que essa apresentação
se realize.
Porém, com o decorrer do tempo de
apresentação alguns ícones importantes vão precisando fazer parte de outros espetáculos
que acontecem mundo a fora. E é bem sabido que o desejo que aflora em cada um é
para que o elenco jamais se desfaça.
Quem entra, mesmo que não seja
para substituir, sempre tentará manter o espetáculo em alto nível. Seja como
ator principal ou como contra regra, cada um sabe que possui a sua devida importância.
Estrelas grandiosas abrem espaço
para que as menores também possam brilhar. E hoje aprendi sobre essa lição mais
um pouco.
Adjetivos que antecedessem a
palavra avó não seriam suficientes. Talvez mãe ao quadrado pudesse especular na
imaginação algo relativo a esse tamanho.
Lembranças são sinais de que
ainda somos vivos. Sejam elas boas ou ruins, elas demonstram quem somos – não o
que veem em nós, mas o que somos realmente, sem máscaras, sem sentido dúbio.